Neste trabalho abordo a hipótese apresentada por Fernando Gil no Tratado da Evidência, da hegemonia de mecanismos alucinatórios nos processos evidenciários. Para avançar no seu estudo, mobilizo condutas elementares e fenómenos complexos, da sucção à vinculação e ao membro-fantasma. Estes fenómenos justificam uma leitura da alucinação a partir de um momentum ou “fase” que designo por evidência perimórfica; com maior brevidade, a propósito do processo de crença e do sistema percepção-linguagem, abordo a alucinação colectiva e o estado perifrástico da evidência. (...) Tentativa e incipientemente, submeto estas ideias ao crivo de realia e rebus da história da medicina e da ciência e de modelos da imaginação. Faço minha uma interrogação do grande filósofo português acerca da mutação da evidência em lei, para terminar evocando o campo moral e a repugnância natural pelo sentimento do falso. (shrink)

Este breve ensaio é uma reacção a perguntas de Bernardino Orió de Miguel. As per­guntas que fecham Leibniz, Crítica de la razón simbólica são: “porque há analogias de ana­logias in infinitum?” e, para o filósofo da harmonia pré-estabelecida, “a expressão, que liga todos os níveis, terá sido apenas um compromisso socialmente correcto que oculta a noção do símbolo?”. Examino algumas das suas implicações para a noção actual de organismo, sob a forma de documentação preliminar ao estudo de mónadas, forças, fibras, (...) ictos e suas expressões. Dados os constrangimentos de espaço, concentro-me em duas questões: que significou o mecanismo, na sua diversidade, para Leibniz e alguns médicos do séculos XVII e XVIII; que significou a invenção do conceito de organismo pelo autor da Monadologia, na perspectiva das relações entre corpo, espírito e alma? Interessado no mergulho do infi nito no finito, concluo com um apontamento acerca da teoria da doença mental na proto­-modernidade. (shrink)

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Admixture, the genetic exchange between differentiated populations appears to be common in the history of species, but has not yet been comparatively studied across mammals. This limits the understanding of its mechanisms and potential role in mammalian evolution. The authors want to summarize the current knowledge on admixture in non‐human primates, and suggest that it is important to establish a comparative framework for this phenomenon in humans. Genetic observations in domesticated mammals and their wild counterparts are discussed, and a brief (...) global overview on other clades is presented. Based on this, some of the consequences of gene flow, including incompatibilities and their genomic footprint, as well as adaptive introgression are discussed, and suggestions for a functional genomics approach are made. It is proposed that the field is moving beyond descriptive observations in single species, to a comprehensive analysis of admixture and its impact. Admixture is becoming an integral part of mammalian evolution. (shrink)

Admixture, the genetic exchange between differentiated populations appears to be common in the history of species, but has not yet been comparatively studied across mammals. This limits the understanding of its mechanisms and potential role in mammalian evolution. The authors want to summarize the current knowledge on admixture in non‐human primates, and suggest that it is important to establish a comparative framework for this phenomenon in humans. Genetic observations in domesticated mammals and their wild counterparts are discussed, and a brief (...) global overview on other clades is presented. Based on this, some of the consequences of gene flow, including incompatibilities and their genomic footprint, as well as adaptive introgression are discussed, and suggestions for a functional genomics approach are made. It is proposed that the field is moving beyond descriptive observations in single species, to a comprehensive analysis of admixture and its impact. Admixture is becoming an integral part of mammalian evolution. (shrink)

The paper confronts the disagreement argument for relativism about matters of taste, defending a specific form of contextualism. It is first considered whether the disagreement data might manifest an inviariantist attitude speakers pre-reflectively have. Semantic and ontological enlightenment should then make the impressions of disagreement vanish, or at least leave them as lingering ineffectual Müller-Lyer-like illusions; but it is granted to relativists that this does not fully happen. López de Sa’s appeal to presuppositions of commonality and Sundell’s appeal to metalinguistic (...) disagreement are discussed, and it is argued that, although they help to clarify the issues, they do not fully explain why such impressions remain under enlightenment. To do it, the paper develops a suggestion that other writers have made, that the lingering impression of disagreement is a consequence of a practical conflict, appealing to dispositions to practical coordination that come together with presuppositions of commonality in axiological matters. (shrink)

Kaplan (1999) argued that a different dimension of expressive meaning (“use-conditional”, as opposed to truth-conditional) is required to characterize the meaning of pejoratives, including slurs and racial epithets. Elaborating on this, writers have argued that the expressive meaning of pejoratives and slurs is either a conventional implicature (Potts 2007) or a presupposition (Macià 2002 and 2014, Schlenker 2007, Cepollaro and Stojanovic 2016). We argue that an expressive presuppositional theory accounts well for the data, but that expressive presuppositions are not just (...) propositions to be added to a common ground. We hold that expressives, including pejoratives and slurs, make requirements on a contextual record governed by sui generis norms specific to affective attitudes and their expressions. (shrink)

The understanding of a wide array of practices related to fraud, bribery, corruption, and more widely, illicit practices have been capturing the attention of practitioners and management researchers worldwide. A substantial portion of the extant research has used university students to measure their actual or intended cheating behaviours and often studies have tested for variations across countries and cultures. We highlight some major concerns in this stream of inquiry and discuss both the definition and some inconclusive results in prior studies, (...) namely those deriving from differences in cheating behaviour across different cultural contexts. We suggest the need to examine intentionality, and further advance that intentionality may assume a reactive or a proactive essence. Depending on the social and formal contexts of different countries, both reactive and proactive intentions lead to distinct moral concerns, which we name in this work omorality (meaning ‘our morality’) or immorality (in the traditional sense). (shrink)

A filosofia da linguagem dedica-se ao estudo da linguagem natural. Não se dedica ao estudo de línguas particulares, tal como o português, o castelhano ou o inglês, mas sim ao estudo filosófico de características gerais da linguagem e da nossa capacidade e proficiência linguística enquanto seres humanos. A investigação do desenvolvimento da linguagem é uma tarefa a ser desenvolvida pela ciência – a paleontologia, a neurologia, etc. Mas a ciência ocupa-se de algo de que temos um conhecimento intuitivo prévio – (...) a linguagem natural. Ora, a filosofia da linguagem dedica-se em parte a tornar explícito o nosso conhecimento implícito da linguagem. Como tal, a filosofia da linguagem é uma disciplina central na filosofia. Este capítulo é uma introdução selectiva à filosofia da linguagem. A alternativa que se nos deparava era fazer uma breve apresentação de teorias do significado, da referência e da verdade, e ainda de alguns tópicos de pragmática, ou escolher um tópico em particular que é, tradicionalmente, o elegido nos cursos introdutórios à filosofia da linguagem. Este capítulo oferece assim uma introdução a alguns dos temas centrais e clássicos da filosofia da linguagem contemporânea. A maior parte do capítulo dedicar-se-á a teorias da referência, a de Frege e de Russell, e à sua crítica subsequente por filósofos como Saul Kripke. Isto poderia levar-nos a pensar que a filosofia da linguagem contemporânea continua, como era tradicional, focada simplificada da relação entre linguagem, mente e mundo. Nada podia estar mais longe da verdade, como se tornará claro. A grande alteração na perspectiva sobre o estudo da linguagem, que se deve a pessoas como Frege ou Russell, é que graças ao seu trabalho os filósofos passaram a reflectir sobre a contribuição semântica sistematicamente feita por diferentes categorias sintácticas nas diferentes construções frásicas em que possam ocorrer, por exemplo a de termos referenciais como os nomes próprios. A relação linguagem-mente-mundo continua a ser uma preocupação dos filósofos contemporâneos, mas de uma forma muito mais sofisticada, rigorosa e sistemática. Os filósofos preocupam-se agora, por exemplo, com as condições de verdade correctas de usos particulares de frases, com os estados de coisas reais ou possíveis que confeririam verdade ou falsidade às frases usadas, e com o valor cognitivo de distintos tipos de frases. Como indicaremos na última secção do capítulo, outros desenvolvimentos da filosofia da linguagem contemporânea dizem respeito àquilo que nós, enquanto seres humanos, conseguimos fazer por meio da linguagem, aos diferentes actos de fala possíveis, e aos diferentes níveis de significado que podemos comunicar por meio do uso de frases com um significado convencionalmente estabelecido. (shrink)

Os nomes próprios são termos singulares que intuitivamente indicam os objectos do discurso ou pensamento. Alguns nomes falham na sua função de referir, sem que, aparentemente, deixem de desempenhar um papel representacional. Isso é paradoxal: Por um lado, os objectos referidos deveriam fazer parte de uma caracterização correcta dos nomes próprios. Por outro lado, o significado das frases que incorporam nomes vácuos sugere que tais objectos são extrínsecos aos pensamentos transmitidos. Isto é o problema que se levanta com a existência (...) de representações vácuas. Este artigo apresentará o problema pela perspectiva dada pelo estado da arte corrente. (shrink)

Under an observational, transversal, and descriptive design, the study analyze the degree of adjustment of the perceptions of fear of failure as a mediating variable of the estimated relationship between sporting commitment and the appearance of burnout in young handball players in a competitive context. The sample included a total of 479 youth category handball players selected to compete in the Spanish Regional Championships. The age range was 16 −17 years old. With regard to the years of experience variable, 85.4% (...) stated that they have more than 5 years of experience at the federated handball player level. The Spanish version of Performance Failure Appraisal Inventory, Inventory Athletes Burnout Revised, and Sport Commitment Questionnaire were used to assess fear of failure. The correlation patterns evidence that commitment is negative and significantly associated with emotional exhaustion, depersonalization, and fear of failure and positively associated with reduced sense of personal accomplishment. In the standardized direct effect, negative and significant effects were observed between commitment and fear of failure, fear of failure with emotional exhaustion and depersonalization, and on the contrary, a negative and significant effect was observed between fear of failure and reduced sense of personal accomplishment. The evaluated athletes reflect a positive psychological disposition, show pride in having been selected by their territorial teams and reflect a high desire to show their sporting qualities. Despite the emergence of cognitive-emotional processes associated with fear of failure, this has been observed to protect the sense of self-fulfillment through sport effort, although it also has impacts on further emotional exhaustion and loss of value of sport effort. (shrink)

A filosofia é filha do tempo e reflete a compreensão possível de deter- minado momento histórico. Embora isso pareça banal, não o é. Se a afirmação é justa, deve-se admitir que a filosofia segue o espírito do tempo (Zeitgeist ou a forma mentis) em que foi produzida. Isso torna-a mais próxima da compreensão resultante da pedagogia que a originou e da mentalidade reinante em certo tempo. Partindo da forma mentis que instituiu o ensino no Colégio Serenense no Mato Grosso e (...) na Universidade de Königsberg na Prússia, investigamos dois grupos conceituais: o primeiro, referente à filosofia, ao pensamento e à verdade, e o segundo, à lógica, às ciências e ao método. Nesse sentido, fizemos um estudo comparado entre o Cursus Philosophicus (1756), de Frei Manuel dos Anjos, e o Manual dos cursos de Lógica Geral (1799-1800), de Immanuel Kant. Nesse estudo, a questão central é entender se as similaridades e diferenças entre os escritos dos dois filósofos permitem compreendê-los como escritos verdadeira- mente filosóficos ou se o Serenense seria representante apenas de uma filosofia precária, sem densidade, rala e de segunda mão. Palavras-chave: Lógica geral. Cursus Philosophicus. Frei Manuel dos Anjos. Immanuel Kant. (shrink)

El autor sigue desplegando su línea interpretativa de la recepción de Vico en España a la luz de una lectura diferencial. Como continuación a su anterior estudio "Nuevos aportes (históricos y filosóficos) para la fortuna de Vico en el siglo XIX español" (Cuadernos sobre Vico, 5/6, 1995-96), se realiza una relectura de la modernidad viquiana a través de la recepción en Juan Donoso Cortés, proponiendo una clave hermenéutica mediante la cual es posible comprender además de la imagen moderna de Vico, (...) reflectada tanto en la asunción cuanto en el abandono del napolitano por Donoso, también la bifronte posición donosiana frente a su siglo: un "primer Donoso", ilustrado, liberal y ecléctico; y un "segundo Donoso", reaccionario y tradicionalista. El mismo caso de la recepción de Vico se muestra así concluyente como un elemento más con el que poder interpretar el siglo XIX español a través de los dos lenguajes de tradición y progreso. (shrink)

O autor esboça um quadro configurativo das linhas-mestras do pensamento pedagógico de Freud, bem como da antropologia onde se inscreve. Defende que as reflexões pedagógicas freudianas desenham o perfil duma concepção agónica da educação, marcada pelo propósito de nos colocar diante dos aspectos trágicos da educação. /// L'auteur esquisse le cadre des lignes maîtresses de la pensée pédagogique de Freud ainsi que de l'anthropologie oú elle s'inscrit. Il soutient que les réflexions pédagogiques freudiennes dessinent une conception agonique de l'éducation, conception (...) oú se marque le propos de nous confronter aux aspects tragiques de l'éducation. /// The author sketches what can be considered the key concepts of Freud's thought concerning aducation; this thought implies a certain anthropology. Freud's reflection on education is agonic and implies tragic aspects. (shrink)

Ce titre marque l'ambition d'un renouvellement des fondements de la logique et des mathématiques un siècle après l'âge d'or du logicisme. L'auteur dispose pour cela de moyens nouveaux, la sématique des jeux et la logique faite pour l'indépendance, qu'il a développés depuis les années 1980.

Several recent studies (see Knobe & Yalcin, 2014; Khoo, 2015; Marques, 2018; Kneer, 2021a) address linguistic retraction from an experimental perspective. In these studies, speakers’ intuitions regarding the mandatory nature of retraction are tested. Pace MacFarlane, competent speakers (of English) do not consider retraction to be obligatory. This paper examines two methodological features of the above-mentioned studies: they do not take into consideration the difference between public and private contexts; neither do they incorporate the distinction between evaluative and descriptive (...) statements. In this paper, we report the results of two studies conducted to empirically test the hypothesis that retraction is, above all, a public phenomenon. Our findings show that context exerts a significant effect on speakers’ attitudes toward retraction. (shrink)

The paper starts by distinguishing between two kinds of economic practice: theoretical economic practice (TEP) (model and theory building) and direct economic practice (DEP) (the practical operation upon real economies). Most of the epistemological and philosophical considerations have been directed to the first type of practice, one of whose main goals is the discovery of particular sorts of economic laws, mechanisms and other regularities which throw light on relevant economic patterns. We do not deny that in some restricted domains these (...) kinds of regularities may be found. Rather, we claim that the realm of economics is best understood as consisting of processes whose regular structure (if they have one at all) is not guaranteed beforehand but may be crucially influenced and successfully enforced by what we call DEP. We claim that (a) some economic processes are a particular type of social process that will be referred to as Expectations-Based Processes (EBP). Characteristically, an EBP shows a connection between the information that individuals receive from the relevant economic context, the expectations they form, and the actions they perform; (b) in those cases in which EBP exhibit a regular behaviour, they depend on agents' expectations and, crucially, we argue, on interventions upon them. Authorities as well as other economic actors may intervene to change agents' expectations (and therefore, their decisions), contributing to shape EBP and helping to produce the patterns that lead to some targeted economic phenomena. These features of EBP show that they are not shielded from external influences and they do not run autonomously once triggered. Therefore they cannot be conceived as mechanisms or as economic machines. Rather they are open-ended processes that require continuous prodding on the part of policy makers to keep them running in the intended way. (shrink)

Haslanger (2000) has argued that we should ameliorate concepts of race or gender to better capture existing structural inequalities. Her analysis was criticized by Simion (2018a), who argued that a concept should be ameliorated only if doing so preserves epistemic accuracy. But, as I argue, this criticism misses Haslanger's target. In response, Podosky (2018) and McKenna (2018b) have argued that conceptual revisions need not preserve "epistemic accuracy" since concepts can "shape reality", not just represent it. Here I argue that social (...) kind concepts need not "shape" the corresponding social kinds: neither causally nor constitutively. This raises doubts about the function of ameliorative projects for social kind concepts as means to change social reality. (shrink)

After the great enthusiasm about the moral potentialities of empathy of the last thirty years, this phenomenon has been recently called into question, if not openly criticized, by both philosophers and psychologists among whom we find Jesse Prinz or Paul Bloom. This paper aims to show why empathy should not too easily be regarded as useless or even deleterious for morality and to propose a special role for it. In order to reach this goal, I will briefly sketch what I (...) mean with the term empathy and how is this psychological mechanism different from other akin phenomena like compassion. I will then turn my attention to some criticisms that can be made about the role of empathy for morality which show that empathy seems not a necessary element of the three main dimensions of morality, that is moral judgment, moral development and moral conduct. After that, I will try to defend empathy thanks to the identification of some important roles it can play both at a moral and at an epistemological level, in the attempt to demonstrate that empathy is in fact part of the fundamental features of a moral person. (shrink)

Primitivos relatos cosmogónicos de diferentes culturas en que el agua desempeña un papel fundamental en la creación del mundo. Análisis de los valores fundamentales del agua que se manifiestan en dichos relatos. El culto al agua desde la antigüedad hasta el final de la Edad Media. Relación del agua con la magia.

El f in de este a r tículo es demostrar que las ficciones cartesianas no son necesarias en el ámbito del conocimiento, en pa r ticular del conocimiento económico, el cual se de r iv a del análisis de la red de intereses y decisiones de los sujetos, decisiones que son f r uto del pensamiento común que determina el pensamiento de cada in d i viduo. La secuencia ca r tesiana "pensarse para pensar", en realidad se realiza de modo (...) i n v e r so: "pensar para pensarse", que da lu g ar a un nu e v o concepto de racionalid a d , reflejo de la razón de los ot r os. Esto tiene trascendentes consecuencias: la primera es la r uptura con la idea de e xistencia de un "pensamiento oculto", con el principio de que cada in d i viduo posee unos pensamientos que no pueden ser conocidos por los ot r os ; la s e gunda es también de n e gación del pensamiento estratégico, afín con la competencia económica, pero i r realiza b le dentro del pensamiento común. F inalmente y como f r uto de la incertidumbre dete r minante de las decisiones se ll e ga a la conclusión de que no e xiste tampoco una racionalidad de los ot r os, sino que actúan i r racionalmente con la "i r razón" que promu e v e el futuro incierto. (shrink)

In this work we provide a new topological representation for implication algebras in such a way that its one-point compactification is the topological space given in [1]. Some applications are given thereof.

La prisión, que hasta finales del siglo XVIII no pasó de ser una medida aseguradora de la presencia del reo en el proceso, fue experimentando a partir de entonces un rápido y progresivo avance como pena en los ordenamientos jurídicos no sólo por considerarse más humana y eficaz que las penas a las que fue sustituyendo -penas de muerte, corporales e infamantes-, sino sobre todo por su adaptabilidad a la gravedad del delito. Además, con la organización de la ejecución de (...) la pena de prisión de acuerdo con diferentes sistemas penitenciarios se va a pretender conseguir con ella algo más que la simple separación del condenado de la sociedad. Se va a intentar reintegrarlo a la sociedad para que en adelante sea capaz de vivir en paz con los demás. (shrink)

Quand nous utilisons le langage, nous nous appuyons sur le fait que les expressions linguistiques ont une signification. Comment cela fonctionne-t-il? La signification se reduit-elle a l'information? Y a-t-il un intermediaire entre le langage et le monde? Les significations sont-elles dans la tete? Ces questions sont abordees en partant des conceptions heritees de Frege et de Russell jusqu'a la semantique bidimensionnelle de Chalmers, en passant par les debats sur la reference des noms propres et des termes d'espece naturelle. Le livre (...) presente egalement la demarche de la semantique formelle, depuis les travaux precurseurs de Montague jusqu'a la semantique des situations de Barwise et Perry, tout en interrogeant sa pertinence pour une analyse philosophique de la signification. (shrink)

The Ashtavakra Gita is an ancient Indian text from the classic Vedanta period.